Alguns poucos anos atrás - que por sinal parecem muito distantes - eu costumava ter um gosto musical, digamos... Unilateral. Em outras palavras, as bandas que eu gostava e costumava ouvir pertenciam à mesma cena, tinham referências parecidas e/ou seguiam uma mesma linhagem. A maior parte delas hoje eu nem escuto mais ou faço-o raramente. Eis alguns exemplos: Simple Plan, My Chemical Romance, Fall out boy, Yellowcard, Panic at the disco, The Used, fora as nacionais.
Algumas semanas atrás tive o ímpeto de escutar algumas músicas do Panic at the disco. Todo aquele clima de carabet desencadeou um sentimento nostálgico associado à uma vontade de relembrar outras coisas que fizeram parte da minha na mesma época. Não me lembro exatamente como, mas acabei chegando no My chemical romance e consequentemente no meu antigo amor platônico: Frank Anthony Iero.
Desde quando eu comecei a gostar de MCR eu criei uma admiração inexplicável pelo Frank.Ele e a sua guitarra Pansy eram uma dupla que me levavam à loucura facilmente. E aquele piercing dele no lábio inferior? Seduzia-me horrores sempre! E as tatuagens (principalmente a santa no anti-braço)? Simplesmente lindíssimas! E aquele cabelo? Não importava o que ele fazia se o deixava mais curto ou mais longo, sempre estava perfeito! E sem falar dos fanservices Frerard que eram tão reais. Eu o admirava tanto e era tão enlouquecida pelo mesmo!
Eu sempre o pedia de presente de natal, ou até mesmo quando minha mãe saía eventualmente pra comprar alguma coisa e perguntava: "Vai querer alguma coisa da rua?" e eu sempre respondia: "O Frank, mãe!". Até que no natal do ano de 2009 foi o último em que eu o pedi. Desde então ele constituía uma página virada na minha trajetória.
Homophobia is gay ainda é fato, assim como o minha admiração e respeito pelo Frank também permanecem, só que fortalecidos. Felicidade sempre e que ele continue envelhecendo saudavelmente assim é o que eu o desejo. ♥