Archive for 2012

Receita de ano novo


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Para você ganhar belíssimo Ano Novo 
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, 
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido 
(mal vivido talvez ou sem sentido) 
para você ganhar um ano 
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, 
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; 
novo 
até no coração das coisas menos percebidas 
(a começar pelo seu interior) 
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, 
mas com ele se come, se passeia, 
se ama, se compreende, se trabalha, 
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, 
não precisa expedir nem receber mensagens 
(planta recebe mensagens? 
passa telegramas?) 

Não precisa 
fazer lista de boas intenções 
para arquivá-las na gaveta. 
Não precisa chorar arrependido 
pelas besteiras consumadas 
nem parvamente acreditar 
que por decreto de esperança 
a partir de janeiro as coisas mudem 
e seja tudo claridade, recompensa, 
justiça entre os homens e as nações, 
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, 
direitos respeitados, começando 
pelo direito augusto de viver. 

Para ganhar um Ano Novo 
que mereça este nome, 
você, meu caro, tem de merecê-lo, 
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, 
mas tente, experimente, consciente. 
É dentro de você que o Ano Novo 
cochila e espera desde sempre.

(Carlos Drummond de Andrade)

Trecho do livro "Auto da compadecida", página 149


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"MANUEL

Muito obrigado, João, mas agora é sua vez. Você é cheio de preconceitos de raça. Vim hoje assim de propósito, porque sabia que isso ia despertar comentários. Que vergonha! Eu Jesus, nasci branco e quis nascer judeu, como podia ter nascido preto. Para mim, tanto faz um branco como um preto. Você pensa que eu sou americano para ter preconceito de raça?"
(Ariano Suassuna)

Trecho do livro "O espelho mágico - um fenômeno social chamado corpo e alma", página 64


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"Enquanto aniquilamos aqueles que são culpados, pioram as relações sociais.

Porque os culpados não são culpados - claro.

Porque culpados são todos - somos todos -, claro.

Mas também somos vítimas - todos.

Ou aprendemos todos a sofrer como vítimas - que somos;

ou seremos todos vítimas termonucleares.

Não sou eu o bom e ele o coitado - ou o f. da p...

Somos os dois coitados
E f. da p..."

(José Ângelo Gaiarsa)

Trecho do livro "O espelho mágico - um fenômeno social chamado corpo e alma", página 63


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"[...] Passo imediatamente a implorar ao Deus que me mutila - e a odiá-lo.

Viver estes dois elementos inevitáveis é difícil - senão impossível.

Como viver duas atitudes tão contrárias como a da adoração e a de ódio?"

(José Ângelo Gaiarsa)

Trecho do livro "O espelho mágico - um fenômeno social chamado corpo e alma", página 46


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"Somos todo uma soma não muito congruente de meios papéis. [...]"
(José Ângelo Gaiarsa)

Trecho do livro "O espelho mágico - um fenômeno social chamado corpo e alma", página 38


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"Quanto melhor percebo o outro, mais confuso fico."
(José Ângelo Gaiarsa)

Trecho do livro "O espelho mágico - um fenômeno social chamado corpo e alma", página 38


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"NINGUÉM ENTENDE NINGUÉM.
NINGUÉM ENTENDE A SI PRÓPRIO.
NINGUÉM DESEJA ENTENDER-SE.
NINGUÉM QUER SER ENTENDIDO.
NINGUÉM PROCURA ENTENDER-SE
COM OS DEMAIS..."

(José Ângelo Gaiarsa)

Trecho do livro "O espelho mágico - um fenômeno social chamado corpo e alma", página 35


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"Todos estão alienados de algumas coisas ou de algum modo."
(José Ângelo Gaiarsa)


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"Quando se fala de pessoas que observam ou são observadas, convém não embarcar na ilusão de que o observador, pelo fato de ser observador, está isento de si mesmo.
Ninguém está isento de si mesmo e só podemos ver o outro através dos nossos olhos e de dentro de nossa perspectiva.
Vemos o mundo com nossa experiência. Isto é irremediável.
Conhecer é comparar."
(Piaget)

Trecho do livro "O espelho mágico - um fenômeno social chamado corpo e alma", página 30


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"DE QUALQUER MODO, OU VEMOS O QUE A PESSOA SENTE, OU PERCEBEMOS QUE ELA ESTÁ PRETENDENDO ESCONDER. COM ALGUMA PRÁTICA, PERCEBEMOS COM CLAREZA SUA MANEIRA DE ESCONDER AS COISAS - O QUE, AFINAL, É UM MODO DE REVELAR-SE."

(José Ângelo Gaiarsa)

Trecho do livro "O espelho mágico - um fenômeno social chamado corpo e alma", página 30


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"Para quem tem olhos de ver, todos estão NUS."
(José Ângelo Gaiarsa)

Trecho do livro "O espelho mágico - um fenômeno social chamado corpo e alma", página 23


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"Todos os espelhos são mágicos. Mostram apenas o que queremos."

(José Ângelo Gaiarsa)

Trecho do livro "O espelho mágico - um fenômeno social chamado corpo e alma", página 23


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"- Quantos quilos você pesa?  
 - Qual é o seu manequim?
 - Quantos anos você tem?
  (Que sujeito chato!) "
(José Ângelo Gaiarsa)

Trecho do livro "O espelho mágico - um fenômeno social chamado corpo e alma", página 15


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"O mundo, talvez, represente com mais fidelidade que o orador (oral+dor)."
(José Ângelo Gaiarsa)

Trecho do livro "O espelho mágico - um fenômeno social chamado corpo e alma", página 15


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"O mundo é uma soma de significados sem substância: um dicionário!"
(José Ângelo Gaiarsa)

Trecho do livro "O espelho mágico - um fenômeno social chamado corpo e alma", pág. 10-11


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"No diálogo com o outro quem está de costas é você que não se vê."
(José Ângelo Gaiarsa)

Trecho do livro "O lobo da estepe", página 63


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"[...] Pois não há um único ser humano, nem mesmo o negro primitivo, nem mesmo os idiotas, convenientemente simples, que possa ser explicado como a soma de dois ou três elementos principais [...]"
(Herman Hesse) 

Trecho do livro "O lobo da estepe", pág. 54-55


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"[...] 'Estou curioso por saber até que ponto um homem pode resistir. E quando alcançar o limite do suportável, basta abrir a porta e escapar.' Há muitos suicidas que extraem força extraordinária deste pensamento. "
(Herman Hesse) 

Trecho do livro "O lobo da estepe", pág. 53-54


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"[...] Entres estes suicidas que só o chegaram a ser por mero acaso, e de cuja essência do suicídio não fazem realmente parte. Entre os homens sem personalidade, sem características definidas, sem destino traçado, entre os homens incapazes e amorfos, há muitos que perecem pelo suicídio, sem por isso pertencerem ao tipo dos suicidas, ao passo que há muitos que devem ser considerados suicidas pela própria natureza de seu ser, os quais, talvez a maioria, nunca atentaram efetivamente contra a própria vida. O 'suicida' - e Harry era um deles - não precisa necessariamente viver em relações particularmente intensas com a morte; isto se pode fazer sem que se seja um suicida. É próprio do suicida sentir seu eu, certo ou errado, como um germe da Natureza, particularmente perigoso, problemático e daninho, que se encontrava sempre extraordinariamente exposto ao perigo, como se estivesse sobre o pico agudíssimo de um penedo onde um pequeno toque exterior ou a mais leve vacilação interna seriam suficientes para arrojá-lo no abismo. Esta classe de homens se caracteriza na trajetória de seu destino porque para eles o suicídio é a forma de morte mais verossímil, pelo menos segundo sua própria opinião. A existência dessa opinião, que quase sempre é perceptível já na primeira mocidade e acompanha esses homens durante toda sua vida, não representa, talvez, uma particular e débil força vital, mas, ao contrário, encontram-se entre os suicidas naturezas extraordinariamente tenazes, ambiciosas e até ousadas. Mas assim como há naturezas que caem em febre diante da mais ligeira indisposição, assim propendem essas naturezas a que chamamos 'suicidas' e que sempre são muito delicadas e sensíveis à menor comoção, a entregar-se intensamente à ideia do suicídio. Se tivéssemos uma ciência que possuísse coragem e autoridade suficientes para ocupar-se do homem, em vez de fazê-lo simplesmente no mecanismo dos fenômenos vitais, se tivéssemos uma verdadeira Antropologia, uma verdadeira Psicologia, tais fatos seriam conhecidos de todos.

O que foi dito acima a propósito dos suicidas só diz respeito obviamente à superfície; é psicologia, portanto uma parte da física. Do ponto de vista metafísico, o assunto aparece de outra forma e muito mais claro, pois, vistos assim, os  'suicidas' se nos apresentam como perturbados pelo sentimento de culpa inerente aos indivíduos, essas almas que encontram o sentido de sua vida não no aperfeiçoamento e moldagem do ser, mas na dissolução, na volta à mãe, a Deus, ao Todo. Muitas dessas naturezas são inteiramente incapazes de cometer o suicídio real, porque têm uma profunda consciência do pecado que isso representa. Para nós, entretanto, são, apesar disso, suicidas, pois vêem a redenção na morte e não na vida; estão dispostos a eliminar-se e a entregar-se, a extinguir-se e a voltar ao princípio."
(Herman Hesse)

Trecho do livro "O lobo da estepe", página 51


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"[...] Nenhuma ideia lhe era mais odiosa e terrível do que a de exercer um cargo, submeter-se a horários, obedecer a ordens. [...]"
(Herman Hesse)

Trecho do livro "O lopo da estepe", página 30


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" [...] Quando não encontro nem um nem outro e respiro a morna mediocridade dos dias chamados bons, sinto-me tão dolorido e miserável em minha alma infantil, que atiro a enferrujada lira do agradecimento à cara satisfeita do sonolento deus, preferindo sentir em mim uma verdadeira dor infernal do que essa saudável temperatura de um quarto aquecido. Arde então em mim um selvagem anseio de sensações fortes, um ardor pela vida desregrada, baixa, normal e estéril, bem como um desejo louco de destruir algo, seja um armazém ou uma catedral, ou a mim mesmo, de cometer loucuras temerárias, de arrancar a cabeleira a alguns ídolos venerandos, de entregar a um casal de estudantes rebeldes os ansiados bilhetes de passagem para Hamburgo, de violar uma jovem ou de torcer o pescoço a algum defensor da ordem e da lei. Pois o que eu odiava mais profundamente e maldizia mais, era aquela satisfação, aquela saúde, aquela comodidade, esse otimismo bem cuidado dos cidadãos, essa educação adiposa e saudável do medíocre, do normal, do acomodado."
(Herman Hesse)

O relógio


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"Diante de coisa tão doida
Conservemo-nos serenos

Cada minuto da vida
Nunca é mais, é sempre menos

Ser é apenas uma face
Do não ser, e não do ser

Desde o instante em que se nasce
Já se começa a morrer."

(Cassiano Ricardo)

Tes rêves? Suis-les!


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Je suis une rêveuse


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"Não ouse desistir de tudo que sonhou."
(Rodrigo Tavares)

Trecho do livro "O lobo da estepe", pág. 26-27


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"Uma palavra de Haller deu-me a chave dessa compreensão. Disse-me ele, certa vez, quando falávamos a propósito das chamadas crueldades da Idade Média:
- Tais horrores na verdade não existiram. Um homem da Idade Média condenaria totalmente o nosso estilo de vida atual como algo muito mais cruel, terrível e bárbaro. Cada época, cada cultura, cada costume e tradição têm o seu próprio estilo, têm sua delicadeza e sua severidade, suas belezas e crueldades, aceitam certos sofrimentos como naturais, sofrem pacientemente certas desgraças. O verdadeiro sofrimento, o verdadeiro inferno da vida humana reside ali onde se chocam duas culturas ou duas religiões. Um homem de antiguidade, que tivesse de viver na Idade Média, haveria de sentir-se tão afogado quanto um selvagem se sentiria em nossa civilização. Há momentos em que toda uma geração cai entre dois estilos de vida, e toda a evidência, toda a moral, toda a salvação e inocência ficam perdidos para ela. Naturalmente isso não atinge a todos da mesma maneira. uma natureza como a de Nietzsche teve de sofrer a miséria da época atual há mais de uma geração antes da nossa; tudo quanto teve de suportar sozinho e incompreendido, é o mesmo de que hoje padecem milhares de seres humanos."

(Herman Hesse)

Trecho do livro "O nome da rosa", página 430


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"Bêncio corou violentamente. 'Eu não sou um assassino!' protestou.
'Ninguém o é, antes de cometer o primeiro crime.', disse filosoficamente Guilherme."

(Umberto Eco)

Trecho do livro "O nome da rosa", página 377


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" Mas o unicórnio é uma mentira? É um animal dulcíssimo e altamente simbólico. Imagem de Cristo e da castidade, ele só pode ser capturado pondo uma virgem no bosque, de modo que o animal ao sentir seu cheiro castíssimo vá pousar a cabeça em seu regaço, tornando-se presa dos laços dos caçadores.'
'Assim é dito, Adso. Mas muitas se inclinam a achar que seja uma invenção fabulística dos pagãos.'
'Que deceção', eu disse. 'Gostaria de encontrar um deles atravessando um bosque. De outro modo, que graça tem atravessar um bosque?"

(Umberto Eco)

Trecho do livro "O nome da rosa", página 348


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"Tal é a magia dos falares humanos, que por humano acordo significam frequentemente, com sons iguais, coisas diferentes."

(Umberto Eco)

Trecho do livro "O nome da rosa", página 295


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"[...] 'A chama consiste numa esplêndida clareza para reluzir e o ígneo ardor para queimar."

(Umberto Eco)

Trecho do livro "O nome da rosa", página 285


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"O que é o amor? Não existe nada no mundo, nem homem, nem diabo, nem qualquer coisa, que eu considere tão suspeito como o amor, pois este penetra mais a alma que outra coisa qualquer. Não há nada que ocupe tanto e amarre o coração como o amor. Por isso, a menos que não tenha as almas que a governam, a alma cai, pelo amor, numa imensa ruína."

(Umberto Eco)

Trecho do livro "O nome da rosa", página 201


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"Mesmo uma guerra santa é uma guerra. Por isso talvez não devesse haver guerras santas."

(Umberto Eco)

O último dançarino de Mao


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No dia 22 de setembro, eu tomei coragem de finalmente assistir o filme “Mao’s last dancer” baseado na autobiografia homônima (Embora em português a mesma se chame Adeus China: O último bailarino de Mao) de Li CunXin. Eu ainda não tive a oportunidade de lê-lo, creio dessa maneira que minha análise não foi tão verossímil quanto tenho tentado fazer com as demais obras adaptadas para o mundo cinematográfico que tenho lido/visto.

Chi Cao não só dança magnificamente como também tem uma disciplina e leveza que encantam, além de um corpo estupendo. Não é como se eu tivesse algum conhecimento real sobre ballet embora já tenha feito ginástica rítmica desportiva quando mais nova, mas ainda assim, mesmo diante de olhos leigos é possível perceber a maestria, competência e profissionalismo. Não há muito que comentar da atuação, embora ela seja boa.

Enfim, é um bom filme que mostra um pouco a triste realidade chinesa na vigência do maoísmo - mesmo que esta seja nuançada pelo universo mágico da dança. Outro aspecto muito interessante é a luta de Li, muitas vezes contra si próprio para superar as amarras que lhe foram postas anteriormente, dando-nos assim um belo exemplo de esforço, superação e força de vontade.


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"A ave sai do ovo. O ovo é o mundo. Quem quiser nascer tem que destruir um mundo."
(Herman Hesse)


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"A beleza é o acordo entre o conteúdo e a forma."

(Henrik Ibsen)


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"Toda beleza é imperfeitamente bela. Jamais deveria haver um padrão, pois toda beleza é exclusiva como um quadro de pintura, uma obra de arte."

(Augusto Cury)

Trecho do livro "O nome da rosa", página 85


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"[...] iguais na variedade e variados na unidade, únicos na diversidade e diversos em sua apta coadunação [..]"

(Umberto Eco)

Trecho do livro "O nome da rosa", página 53


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"Os homens de outrora eram grandes e belos (agora são crianças e anões), mas esse fato é apenas um dos muitos que testemunham a desventura de um mundo que vai envelhecendo. A juventude não quer aprender mais nada, a ciência está em decadência, o mundo inteiro caminha de cabeça para baixo, cegos conduzem outros cegos e os fazem precipitar-se nos abismos, os pássaros se lançam antes de alçar vôo, o asno toca lira, os bois dançam. Maria não ama mais a vida contemplativa e Marta não ama mais a vida ativa, Lia é estéril, Raquel tem olhos lúbricos, Catão frequenta os lupanares, Lucrécio vira mulher. Tudo está desviado do próprio caminho."

(Umberto Eco)

Trecho do livro "Le tour du monde en 80 jours", page 42


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"- Monsieur le consul, répondit dogmatiquemente l'inspecteur de police, les grands voleurs ressemblent toujours à d'honnêtes gens. Vous comprenez bien que ceux qui ont des figures des coquins n'ont qu'un parti à prendre, c'est de rester probes, sans cela ils se feraient arrêter. Les physionomies honnêtes, ce sont celles-là qu'il faut dévisager surtout. Travail difficile, j'en conviens, et qui n'est plus de métier, mais de l'art."

(Jules Verne)


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Um pouco de nostalgia não faz mal à ninguém


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Alguns poucos anos atrás - que por sinal parecem muito distantes - eu costumava ter um gosto musical, digamos... Unilateral. Em outras palavras, as bandas que eu gostava e costumava ouvir pertenciam à mesma cena, tinham referências parecidas e/ou seguiam uma mesma linhagem. A maior parte delas hoje eu nem escuto mais ou faço-o raramente. Eis alguns exemplos: Simple Plan, My Chemical Romance, Fall out boy, Yellowcard, Panic at the disco, The Used, fora as nacionais.

Algumas semanas atrás tive o ímpeto de escutar algumas músicas do Panic at the disco. Todo aquele clima de carabet desencadeou um sentimento nostálgico associado à uma vontade de relembrar outras coisas que fizeram parte da minha na mesma época. Não me lembro exatamente como, mas acabei chegando no My chemical romance e consequentemente no meu antigo amor platônico: Frank Anthony Iero.

Desde quando eu comecei a gostar de MCR eu criei uma admiração inexplicável pelo Frank.Ele e a sua guitarra Pansy eram uma dupla que me levavam à loucura facilmente. E aquele piercing dele no lábio inferior? Seduzia-me horrores sempre! E as tatuagens (principalmente a santa no anti-braço)? Simplesmente lindíssimas! E aquele cabelo? Não importava o que ele fazia se o deixava mais curto ou mais longo, sempre estava perfeito! E sem falar dos fanservices Frerard que eram tão reais. Eu o admirava tanto e era tão enlouquecida pelo mesmo!

Eu sempre o pedia de presente de natal, ou até mesmo quando minha mãe saía eventualmente pra comprar alguma coisa e perguntava: "Vai querer alguma coisa da rua?" e eu sempre respondia: "O Frank, mãe!". Até que no natal do ano de 2009 foi o último em que eu o pedi. Desde então ele constituía uma página virada na minha trajetória.


Quase três anos se passaram e cá estou. Agora Anthony ainda continua casado com a Jamia Nestor, e por sinal eles formam um casal muito lindo; ainda é guitarrista do MCR; tem pelo menos umas 8 tatuagens a mais; tem 3 filhos, o que realmente me pegou de surpresa e por incrível que pareça, envelheceu. Todos envelhecem afinal. E não estou dizendo que ele tornou-se um senil ou que esteja acabado, mas são notáveis as marcas da experiência em sua face. Ele continua com os traços doces e suaves, entretanto olho-o e vejo um homem, um profissional, um pai de família. Ele não é mais aquele guitarrista louco que tocava deitado no chão, aquele guitarrista que fazia as mais excêntricas maquiagens, aquele guitarrista magricela. Ele já não tem mais 24 anos, ele está próximo do seu 31º aniversário. É, o tempo voa! Já não é mais o menino que um dia me encantou..

Homophobia is gay ainda é fato, assim como o minha admiração e respeito pelo Frank também permanecem, só que fortalecidos. Felicidade sempre e que ele continue envelhecendo saudavelmente assim é o que eu o desejo. ♥

Trecho do livro "Memórias de uma gueixa", página 137


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"[...] Foi nesse momento que comecei a me dar conta de quanto fora ignorante - não apenas no planejamento da minha fuga, mas em tudo. Eu nunca entendera como as coisas estão estreitamente ligadas entre si. Não falo apenas do zodíaco. Nós humanos somos apenas parte de algo muito maior. Quando caminhamos podemos esmagar um besouro, ou simplesmente causar alguma agitação no ar, de modo que uma mosca pouse onde de outra forma não iria parar. E se pensarmos no mesmo exemplo, mas conosco em lugar do inseto, e com o universo no papel que nós tínhamos desempenhado, fica perfeitamente claro que todos os dias somos afetados por forças que não controlamos, assim como o pobre besouro não controla nosso gigantesco pé descendo sobre ele. O que devemos fazer? Temos de usar todos os métodos possíveis para entender o movimento do universo ao nosso redor e marcar nossas ações de modo a não lutarmos contras as correntes, mas movendo-nos com elas."

(Arthur Golden)

Trecho do livro "Corações Sujos", pág. 179-182


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" 'Casado?'
'Sim.'
'Com mulher japonesa?'
'Sim.'
'Tem filhos?'
'Sim.'
'Nascidos onde?'
'No Brasil.'
O policial se animou:
'Quer dizer que você tem filhos brasileiros, mas virou inimigo do Brasil?'
'Meus filhos não são brasileiros. São japoneses.'
'Se nasceram no Brasil, são brasileiros.'
'Meus filhos têm pele de japonês, sangue de japonês, cara de japonês. Então, meus filhos são japoneses."

(Fernando Morais)

Trecho do livro "Corações Sujos", página 24


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"[...] Certo de que acabara de ser condenado à morte, Okazaki foi a primeira pessoa a perceber que, quatro meses após a assinatura do acordo de paz entre o Japão e os Aliados, uma outra guerra estava começando. Infinitamente menor que a Segunda Guerra Mundial, claro. Mas profundamente dolorosa, porque desta vez eram japoneses contra japoneses."

(Fernando Morais)


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"A imaginação é mais importante que o conhecimento."

(Albert Einstein)


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"A imaginação é a chave da criatividade."

(Gámez)

Trecho do livro "Aprender com mapas mentais: uma estratégia para pensar e estudar", página 106


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"Não obstante, em algumas ocasiões, a falta de consenso pode oferecer uma experiência de aprendizagem mais ampla, porque demonstra a pluralidade e a incompatibilidade das perspectivas disponíveis."

(A. Ontoria, A. de Luque e J.P.R. Gómez)

Trecho do livro "Mensagem - O Infante", página 60


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"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce."

(Fernado Pessoa)

Trecho do livro "Mensagem - O das quinas", página 30


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"[...]
A vida é breve, a alma é vasta:
Ter é tardar."

(Fernado Pessoa)

Trecho do livro "Cobras e piercings", pág. 84-85


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"[...] Posse é uma palavra doce. Tenho muitos desejos e logo me surge a vontade de possuir as coisas. Mas posse é também algo triste. Conseguir obter algo significa obviamente que esse algo é todo seu. Já não existe o excitamento e o desejo anteriores à sua obtenção. O vestido ou a bolsa que são desejados ao extremo acabam se tornando rapidamente apenas mais um item no guarda-roupa depois de comprados e possuídos. Depois de usados duas ou três vezes, perdem toda a sua preciosidade. O casamento também não seria a posse de uma outra pessoa? De fato, mesmo que não seja um casamento, o homem acaba dominando. De que serve alimentar um peixe já fisgado? Mas sem comida o peixe precisa escolher: ou morre ou foge. Posse é também um transtorno. Mas mesmo assim, as pessoas desejam possuir outras pessoas e coisas. [...]"

(Hitomi Kanehara)

Trecho do livro "Balzac e a Costureirinha chinesa", página 87


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"Que deslumbramento! Tive a sensação de desmaiar nas brumas da embriaguez. Tirei um por um todos os romances da valise; abri-os, contemplei os retratos dos autores e passei-os a Luo. Só de tocá-los com a ponta dos dedos tinha a impressão de que minhas mãos, que empalideceram, estavam em contato com vidas humanas."

(Dai Sijie)

Trecho do livro "O monge e o executivo - uma história sobre a essência da liderança", página 133


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"- Eu falo de alegria, Greg, não de felicidade, porque a felicidade é baseada em acontecimentos. Se coisas boas acontecem, estou feliz. Se acontecem coisas más, estou infeliz. A alegria é um sentimento muito mais profundo, que não depende de circunstâncias externas. A maioria dos grandes líderes que se apoiaram na autoridade tem falado dessa alegria - Buda, Jesus Cristo, Gandhi, Martin Luther King, até Madre Teresa. Alegria é satisfação interior e a convicção de saber que você está verdadeiramente em sintonia com os princípios profundos e permanentes da vida. Servir aos outros nos livra das algemas do ego e da concentração em nós mesmos que destroem a alegria de viver." (James C. Hunter)

Trecho do livro "O monge e o executivo - uma história sobre a essência da liderança", página 121


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"O filósofo dinamarquês Kierkegaard uma vez disse que não tomar uma decisão já é uma decisão. Não fazer uma escolha é uma escolha." (James C. Hunter)

Trecho do livro "O monge e o executivo - uma história sobre a essência da liderança", página 120


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"O homem é essencialmente autodeterminante. Ele se transforma no que fez de si mesmo." (James C. Hunter)

Trecho do livro "O monge e o executivo - uma história sobre a essência da liderança", página 109


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"Se todos varressem sua calçada, logo a rua interia estaria limpa." (James C. Hunter)

Trecho do livro "O monge e o executivo - uma história sobre a essência da liderança", página 109


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"[...]Tolstoi disse que todos querem mudar o mundo, mas ninguém quer mudar a si mesmo." (James C. Hunter)

Trecho do livro "O monge e o executivo - uma história sobre a essência da liderança", página 109


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"A única pessoa que você pode mudar é você mesmo." (James C. Hunter)

Trecho do livro "O monge e o executivo - uma história sobre a essência da liderança", página 85


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"[...] Deixe-me ler o que George Washington Carver disse sobre a bondade: 'Seja bom com os outros. A distância que você caminha na vida vai depender da sua ternura com os jovens, da sua compaixão com os idosos, sua compreensão com aqueles que lutam, da sua tolerância com os fracos e os fortes. Porque algum dia na vida você poderá ser um deles." (James C. Hunter)

Trecho do livro "O monge e o executivo - uma história sobre a essência da liderança", página 69


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"- Intenções menos ações é igual a nada. Todas as boas intenções do mundo não significam coisa alguma se não forem acompanhadas por nossas ações - Simeão explicou." (James C. Hunter)

Desafio dos 30 dias de música - dias 6 e 5


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Dia 6 - Uma música que te lembre algum lugar

Consequência do Nx zero me lembra as idas ao Pátio. ♥


Dia 7 - Uma música que te lembre alguém
Mr. Simple do Super Junior me lembra a minha mãe.

Trecho do livro "Tempo de esperas - o itinerário de um florescer humano", página 141


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"Viver é morrer todo dia. O que eu era antes já não sou agora; mas sou o que ainda não fui."

(Pe. Fábio de Melo)

Trecho do livro "Tempo de esperas - o itinerário de um florescer humano", página 130


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"[...] Os sábios possuem a terceira visão. Eles são capazes de se encantar com coisas menores porque olham devagar para elas. Quando a pressa toma conta dos nossos olhos, o encanto das realidades parece ficar velado."

(Pe. Fábio de Melo)

Trecho do livro "Tempo de esperas - o itinerário de um florescer humano", página 92


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"Infeliz é aquele que se identifica com o que tem. Aquele que não sabe diferenciar a felicidade das realidades materiais. Aquele que confunde felicidade com a alegria."

(Pe. Fábio de Melo)

Trecho do livro "Tempo de esperas - o itinerário de um florescer humano", página 61


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"O resultado de uma prova pode dizer muito pouco sobre o verdadeiro conhecimento do aluno."

(Pe. Fábio de Melo)

Trecho do livro "Tempo de esperas - o itinerário de um florescer humano", página 50


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"Aprendi que o passado pode ser um quadro na parede, mas nunca a mobília principal."

(Pe. Fábio de Melo)

Trecho do livro "Tempo de esperas - o itinerário de um florescer humano", página 43


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"Há sempre um perigo no amor que tem utilidade. Enquanto o outro exerce alguma função na nossa vida, corremos o risco de não experimentar o amor gratuito. Meu caro Alfredo, a utilidade pode parecer amor, mas não é. Amor que se fundamenta na utilidade que o outro tem corre o risco de se transformar em abandono num futuro próximo.
Quando queremos o outro só por causa da utilidade que tem para nós, agimos para satisfazer nossas necessidades. Amamos até o dia em que o outro nos é útil. No dia em que deixa de ser, mandamos embora, dispensamos. Esse é apenas um exemplo de uma contradição que só pode ser resolvida na prática da vida. É possível amar os inúteis? Na teoria não, mas na prática, sim."

(Pe. Fábio de Melo)

Trecho do livro "Tempo de esperas - o itinerário de um florescer humano", página 41


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"Camuflar a insegurança é alimentar a covardia. Não ter coragem de olhar para o próprio fracasso é ser duas vezes fracassado, meu caro."

(Pe. Fábio de Melo)

Trecho do livro "Tempo de esperas - o itinerário de um florescer humano", página 31


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"Toda perda sempre esconde um ganho. Essa frase é comum, já foi muitas vezes repetida, eu sei. Mas como é importante repetir essas coisas. Por isso volto a dizer, escute as mesmas coisas de sempre, mas de um jeito novo, diferente."

(Pe. Fábio de Melo)

Trecho do livro "Tempo de esperas - o itinerário de um florescer humano", página 30


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"Meu caro Alfredo, tudo o que é belo tende a ser simples. Afirmação generalizante? Não sei. O que eu sei é que a beleza anda de braços dados com a simplicidade. Basta observar a lógica silenciosa que prevalece nos jardins. Vida que se ocupa de ser só o que é. Não há conflito nas bromélias, não há angústia nas rosas, nem ansiedades nos jasmins. Cumprem o destino de florirem ao seu tempo e de se despedirem de viço quando é chegada a hora. Não se prendem ao passageiro nem têm a pretensão de eternizar o que não nasceu par ser eterno. Não querem outra coisa senão a necessidade de cada instante. Não há desperdício de forças, nem há dispersão de energias. Tudo concorre para a realização do instante. De forma simples e original. "


(Pe. Fábio de Melo)

Trecho do livro "Tempo de esperas - o itinerário de um florescer humano", página 16


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"Diamante na vitrine brilha muito mais que quando em nossas mãos."


(Pe. Fábio de Melo)

Trecho do livro "Tempo de esperas - o itinerário de um florescer humano", página 15


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"[...] Uma edificação literária é um território onde muitas almas encontram descanso para suas inquietações. Por isso escolhemos os autores de nossa preferência. Nós os procuramos porque sabemos que neles encontraremos residências para hospedar nossas tristezas. A obra escrita com sensibilidade e arte funciona como teto onde protegemos nossa nudez, onde encontramos abrigo para descansar nossas indigências. "


(Pe. Fábio de Melo)

Trecho do livro "Tempo de esperas - o itinerário de um florescer humano", pág. 9-10


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"A escrita é uma aventura perigosa. Nela o coração humano se resgistra e se revela. O envelope resguarda o segredo, acoberta o infortúnio que gerou as palavras, segreda os motivos que o esboço da escrita não alcança, veda os espaços para que o sentimento não fuja, nem se perca pelo caminho. A palavra segura o significado do vivido, desafia o tempo, engana a cronologia. A vida vivida encontra abrigo na casa da palavra. A tenda do significado se avoluma. O que a palavra sabe de si mesma é misteriosamente emprestado à dor que até então doía sem ter nome. A dor pagã ganha batismo. Do obscuro ventre, alça o socorro do significado, vem à luz e acomoda-se nos estreitos territórios da palavra."




(Pe. Fábio de Melo)

Techo do livro "Tempo de esperas - O itinerário de um florescer humano"


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"O meu olhar alcança o longe. Contempla o território que me separa da concretização de meu desejo. O destino final que o olhar já reconhece como recompensa, aos pés se oferece como lonjura a ser vencida. Mas não há pressa que seja capaz de diminuir esta distância. Estamos sob a prevalência de uma imposição existencial, regra que ensina, que entre o ser real e o ser desejado, há o senhorio inevitável do tempo das esperas."

(Pe. Fábio de Melo)

Desafio dos 30 dias de música - dias 10, 9, 8 e 7


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Dia 10 - Uma música que te dá sono

Sono profundo
da Fresno.



Dia 09 - Uma música que faz você dançar

Qualquer uma de Matsuri Dance, mas em especial Butterfly da Ayumi Hamasaki.



Dia 08 - Uma música que você sabe a letra toda

Há muitas músicas que sei cantar completa, contudo escolhi Cotidiano de um casal feliz do Jay Vaquer.



E pra representar minha tão amada língua francesa que até agora não teve vez neste desafio escolhi Ça fait mal do Christophe Maé.

http://youtu.be/mbpIw4X7Kww

Dia 07 - Uma música que te lembre um momento especial

This love do The Veronicas.

Desafio de música dos 30 dias - dias 14, 13, 12 e 11


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Dia 14 - Uma música que só você conhece

Eu não sou a única a conhecer, mas sou uma das poucas de muitas que deveriam conhecer Vote em mim do Pleno Piloto(ex-Lombra Nervosa).



Dia 13 - Uma música que te relaxa

Ultimamente uma música que tem me relaxado é Treasure do Ft. Island.



Dia 12 - Uma música de uma banda que não gosta

Tentei lembrar alguma música que eu goste dentre as bandas que eu não gosto, só consegui lembrar de Clap do Teen Top.



Dia 11 - Uma música da sua banda favorita

Simples Assim da VOWE.

Desafio dos 30 dias de música - dia 15


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Dia 15 - Uma música que te descreve

Mais além
do Nx zero descreve-me totalmente na minha atual situação.

Desafio dos 30 dias de música - dia 16


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Dia 16 - Uma música que gostava, mas enjoou.

Pensei e só consegui lembrar de Young Boy do Taken.

Desafio dos 30 dias de música - dia 19,18 e 17


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Dia 19 - Uma música do seu disco favorito

Apesar de não escutá-los freneticamente como antes, não poderia de citá-los em algum momento nesta lista. Apesar de eu gostar de todos os álbuns do Simple Plan, o No pads, no helments... Just balls é especial pra mim por conter I'm just a kid que é uma das músicas deles que mais age em mim.



Dia 18 - Uma música escutada na rádio

Ultimamente eu não escuto rádio, contudo creio que toque bastante Moves like Jagger do Marron 5 feat. Christina Aguilera.



Dia 17 - Uma música que escutou muitas vezes na rádio

Na época que eu escutava muito Jovem Pan tocava The killer's song da Carolina Marquez loucamente.

Desafio dos 30 dias de música - dias 22, 21 e 20


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Dia 22 - Música que escuta quando está triste

Embora isso já não aconteça algum tempo, eu costumava ouvir sempre algumas músicas do Escape the fate quando ficava pra baixo, principalmente Something.

Dia 23 - Música que escuta quando está feliz

Quando estou feliz eu escuto tantas músicas, depende da época.


Dia 24 - Música que escuta quando está irritado

Meu estado de irritação não se prolonga por um grande período e geralmente quando isso acontece não escuto nada, apenas relaxo.

Desafio dos 30 dias de música - dia 25, 24 e 23


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Não postei o dia 25 porque não mexi no pc mesmo. Já o dia 24 foi por pura preguiça.

Dia 25 - Uma música que faz você rir

Pensei e ultimamente a única música que tem me feito rir é a Shake de amor da Banda UÓ.



Dia 24 - Uma música para tocar no seu funeral

Lembrei do filme dos Simpsons, da parte do funeral do Green Day em que tocam American Idiot (piano version), depois pensei em Helena do MCR, mas no final recordei-me de uma música que eu realmente gostaria que tocasse no meu funeral. Sadame (piano version), trilha de X-TV/X-1999.



Dia 23 - Uma música que deseja escutar no seu casamento

Não é como se eu tivesse planos reais de me casar, contudo uma música que eu amaria escutar neste momento seria Wedding dress do Tae Yang e de preferência com ele tocando ao vivo e à cores pra mim.

Desafio dos 30 dias de música - dia 26


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Dia 26 - Música que você saiba tocar em algum instrumento

Nenhuma. Não sei tocar nada, infelizmente.

Desafio dos 30 dias de música - dia 27


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Dia 27 - Música que você goste do video clip

Pensei, pensei, pensei e cheguei à conclusão de que nunca um MV será mais bem feito e mais emocionante que o de Haru haru do Big Bang. Apesar de ter muitos outros MV's dance version ou sem dramatização que são bons, nenhum nunca me arrepiará como este - fora outros antigos do Big Bang também. Além dessa música fazer parte da minha lista daqueles que nunca enjoei e irei enjoar, ela me passa sentido toda vez que a escuto.





E como acho injusto apenas citar um video clip coreano não poderia deixar Pledge do The GazettE de fora. Este PV me passa muito sentimento. Adoro o cabelo do Kai, os gestos do Ruki com só uma mão pintada e toda aquela inexpressividade dele. Morro com o Aoi sentado na escada tocando. E não posso deixar de citar a minha parte preferida, quando o Uruha é o reflexo do Yuu.





E pra não dizer que fiquei só na Ásia, um clipe recente, mas que eu achei super bem dirigido, editado e com uma ideia bem bolada foi o We found Love da Rihanna.


Desafio dos 30 dias de música: dia 28


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Dia 28 - Uma música que faça você se sentir culpado

Acho que nenhuma, pelo menos não no atual momento.

Desafio dos 30 dias de música - dia 29


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Dia 29 - Música que escutava quando era criança

Quando eu era criança eu escutava muitas músicas, contudo Cultura do Arnaldo Antunes realmente marcou por ela acompanhar os meus banhos. Sim, eu e minha mãe a cantávamos quando ela me dava banho. Boas lembranças!

Desafio dos 30 dias de música - dia 30


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Então, estava passando a vista nos últimos posts dos blogs que eu sigo e deparei-me com o desafio dos 30 dias de anime. Achei a ideia legal, mas não assisti muitos animes e os que vi não são tão extensos assim, então acabei esbarrando neste desafio sobre música. Então irei fazê-lo para distrair-me, contudo o farei ao contrário.

30 - Música favorita no ano passado

Embora essa questão de selecionar apenas uma seja uma tarefa extremamente difícil e eu até diria impossível, entretanto levando em consideração pelas quantidades de vezes que eu a escutei diria que foi I am the best, do 2NE1.

Trecho do livro "Querido John", pág. 179-180


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"Embora eu não quisesse admitir, não sabia muita coisa sobre ela. Não tinha percebido como minha partida no ano anterior a havia afetado, e apesar de ter passado horas ansiosas pensando nisso, não tinha certeza como iria afetá-la agora. Nosso relacionamento - e sentia isso com um peso em meu peito- estava começando a se parecer com o giro de um pião de criança. Quando estávamos juntos, tínhamos o pode de mantê-lo girando e o resultado era beleza, magia e um sentimento quase infantil de espanto; quando estávamos separados, o movimento inevitavelmente começava a desacelerar. Nós nos tornávamos vacilantes e instáveis, e sabia que tinha de encontrar um modo de nos impedir de tombar."

(Nicholas Sparks)

Trecho do livro "Querido John", página 150


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"Sei que não é tão imediato como o e-mail, mas eu prefiro", ela escreveu. 'Gosto da surpresa de encontrar uma carta na caixa de correio e da antecipação ansiosa que sinto quando estou prestes a abri-la [...]"

(Nicholas Sparks)

Trecho do livro "Querido John", página 65


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"É a mesma coisa. Paixão é paixão. É o entusiasmo intercalando o espaço do tédio, e não importa a que se dirige."

(Nicholas Sparks)

Todo carnaval tem seu fim


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"[...]Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada



Toda Bossa é nova e você não liga se é usada



Todo o carnaval tem seu fim



Todo o carnaval tem seu fim



E é o fim, e é o fim [...]"



(Los Hermanos)



10.01.2012

Sem retrospectivas e sem clichês de fechamento anual


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Pois bem, como o próprio título já sugere fugirei dos clichês de encerramento de ano. Nada de olhar para o que aconteceu, nem relembrar os bons ou os maus momentos. Quero apenas viver o agora e tentar traçar os melhores caminhos para conseguir atingir os meus objetivos e metas. E para que isto se suceda um pouco de incentivo, além de garra e força de vontade não fazem mal à ninguém...

No dia 30 de novembro apesar de ter sido feriado aqui eu ainda tive que ir trabalhar então eu fiquei assistindo a maratona da "Terceira temporada de moda capricho" até o horário de sair. Primordialmente pode parecer um programa fútil para adolescentes alienadas seguidoras da cultura enlatada norte-americana, contudo no meio de tantas atitudes supérfluas eu consegui enxergar o que provavelmente poucos conseguiram. Eu já havia passado pelo programa uma vez ou outra e um garoto em especial havia me chamado a atenção pela excentricidade e além disto a evidente ascendência nippônica. Raramente sou traída pela minha percepção e dessa vez não foi diferente, então a cada episódio eu percebi que não era à toa que tal garoto se destacou aos meus olhos desde o primeiro momento. Além do Enquanto todos se preocupavam em criticar uns aos outros e apontar os defeitos alheios ele continuava centrado, sem perder o foco, sem se preocupar com o que os demais estavam fazendo, apenas interessado em dar o seu melhor tentando superar suas próprias limitações e alcançar seus objetivos. E não à toa que ele venceu o reality e conseguiu o almejado estágio na Capricho no âmbito da moda.

Pra este ano que se iniciou hoje eu quero a exemplo do Daniel Nakamura não perder o foco e não desistir mesmo que o cansaço bata insistentemente à minha porta e que eu esteja demasiadamente desgatada. Sem promessas, pois elas geralmente são quebradas, apenas metas e objetivos que são apenas parte do caminho para alcançar os meus sonhos.
2012 HWAITING!