No dia 22 de setembro, eu tomei
coragem de finalmente assistir o filme “Mao’s last dancer” baseado na
autobiografia homônima (Embora em português a mesma se chame Adeus China: O
último bailarino de Mao) de Li CunXin. Eu ainda não tive a oportunidade de lê-lo,
creio dessa maneira que minha análise não foi tão verossímil quanto tenho
tentado fazer com as demais obras adaptadas para o mundo cinematográfico que
tenho lido/visto.
Chi Cao não só dança
magnificamente como também tem uma disciplina e leveza que encantam, além de um
corpo estupendo. Não é como se eu tivesse algum conhecimento real sobre ballet
embora já tenha feito ginástica rítmica desportiva quando mais nova, mas ainda
assim, mesmo diante de olhos leigos é possível perceber a maestria, competência
e profissionalismo. Não há muito que comentar da atuação, embora ela seja boa.
Enfim, é um bom filme que mostra
um pouco a triste realidade chinesa na vigência do maoísmo - mesmo que esta
seja nuançada pelo universo mágico da dança. Outro aspecto muito interessante é
a luta de Li, muitas vezes contra si próprio para superar as amarras que lhe
foram postas anteriormente, dando-nos assim um belo exemplo de esforço,
superação e força de vontade.