Trecho do livro "O Pequeno Filósofo", pág. 75-76


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"[...] - Sempre há tempo.
- Por que será que não dizemos o que deveríamos? Por que será que não limpamos a sujeira e voltamos a ser como éramos antes? Somos diferentes. O silêncio nos incomoda tanto quanto o barulho. Não somos máquinas, menino. Não fomos feitos por máquinas. E mesmo nesta época de tantas máquinas, o essencial está nas mãos que conseguimos enlaçar, nos abraços que conseguimos dar. Toda a beleza da música irá se esvair enquanto não conseguirmos compreender o amor em que nascemos e o amor em que haveremos de crescer. Se não enfrentarmos a nossa solidão, a música será incapaz de nos levar à tenda preparada cuidadosamente para o que virá depois. Sozinhos, não háverá depois."

(Gabriel Chalita)

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